De acordo com Ribeiro, tal medida foi executada devido aos altos índices de acidentes de trânsito com fratura exposta, mutilações de membros inferiores e internações na rede de saúde pública e privada, tendo como fator predominante os condutores de veículos que utilizam a “ACC” e a categoria “A”, devidamente constatado pelo Comitê Estadual de Prevenção aos Acidentes de Moto (CEPAM) no Estado de Pernambuco.
“Além dessa constatação através do CEPAM, o Núcleo de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial da Universidade de Pernambuco – UPE apresentou estudo técnico de acidentes envolvendo motocicletas e ciclomotores, que inclusive, destacamos em palestras realizadas pela Coordenadoria de Educação de Trânsito. Considerando esses fatores, decidimos garantir ainda mais segurança também aos nossos candidatos à obtenção da “ACC” e da categoria “A”, educando os futuros condutores”, defendeu Charles.
Além dessa nova resolução, o DETRAN-PE, como medida preventiva de acidentes tem investido em várias ações educativas em todo Estado, além de disponibilizar Curso de Direção Defensiva voltado aos condutores desses veículos. Atualmente a frota pernambucana é de 957.895 motos e ciclomotores, que nos anos de 2014 e 2015 geraram um custo de acidentados ao Estado de 1,2 bilhões e 917 milhões, respectivamente.
Em 2015, o número de acidentes envolvendo esses veículos chegou a 32.881, sendo 5,5% menor que 2014 quando aconteceram 34.794. Já o número de óbitos teve uma redução de 12%, entre 2014 e 2015, saindo de 820 para 719.