domingo, 5 de junho de 2016

Brasil conta com ajuda do árbitro e só empata com Equador na estreia da Copa América

O atacante Jonas em ação contra o Equador, nos EUA

A seleção brasileira mostrou 45 minutos de bom futebol na estreia da Copa América, mas caiu de rendimento no segundo tempo e contou com um erro da arbitragem para não perder para o Equador, na noite deste sábado. A equipe de Dunga empatou sem gols com o rival no estádio Rose Bowl, em Pasadena, nos Estados Unidos. 

Assim, no palco do tetracampeonato mundial, conquistado em 1994 com Dunga como capitão da equipe, a seleção foi vaidada pela torcida.
O erro de arbitragem aconteceu aos 21 minutos do segundo tempo, quando o atacante Bolaños, do Grêmio, foi até a linha de fundo e cruzou para a área. O goleiro Alisson falhou ao tentar agarrar a bola e a desviou para o gol. O tento só não foi validado porque a arbitragem entendeu que a bola saiu do campo após o cruzamento do rival, o que não ocorreu.
O empate sem gols e o erro de arbitragem acabaram por ofuscar algumas mudanças feitas pelo técnico Dunga que tiveram efeito positivo. A entrada do volante Casemiro no lugar do cortado Luiz Gustavo mexeu com a cara da equipe.
GETTY IMAGES
O técnico Dunga observa o jogo contra o Equador, nos EUA
O técnico Dunga observa o jogo contra o Equador
A seleção foi mais 'leve', com mais posse de bola e movimentação no ataque. Willian e Philippe Coutinho também tiveram uma atuação positiva, sem sentir falta de Neymar e se entrosando bem com Jonas. Já Elias e Renato Augusto não comprometeram.
O Brasil chegou a envolver bem o Equador, mas pecou nas finalizações. Isso, é claro, nos primeiros 45 minutos iniciais. No segundo tempo a seleção não exibiu o mesmo ritmo. Poucas vezes chegou à área adversária e deu espaços no meio de campo para o rival buscar o ataque e até tentar uma vitória na estreia.
O resultado deixa Brasil e Equador empatados na segunda colocação do Grupo B. O Peru lidera com três pontos, enquanto o Haiti, próximo adversário brasileiro, não pontuou.
Um fato curioso é que 18 anos após conquistar o tetracampeonato no estádio Rose Bowl, em 17 de julho de 1994, a seleção brasileira novamente empatou sem gols. Na final daquele ano o duelo contra a Itália terminou 0 a 0 e a taça foi obtida nas penalidades, com o placar de 3 a 2 para a equipe canarinho.
MAIS AGILIDADE, POUCA FINALIZAÇÃO
Diferentemente dos últimos jogos sob o comando de Dunga, a seleção brasileira mostrou alguns avanços no desempenho diante do Equador, neste sábado.
GETTY IMAGES
Jogadores do Brasil antes da estreia na Copa América Centenário, nos EUA
Jogadores do Brasil antes da estreia na Copa América Centenário, nos EUA
A equipe teve mais agilidade no meio de campo, diversificou mais as jogadas ofensivas e criou oportunidades de gol de diferentes formas, envolvendo a defesa rival.
A posse de bola foi 65% para o Brasil contra 35% para os equatorianos.
No entanto, faltou à seleção brasileira mais finalização nos primeiros 45 minutos. Houve uma cabeçada de Renato Augusto, aos 10. Quatro minutos depois Jonas finalizou para fora. Aos 17, Philippe Coutinho arriscou em chute de fora da área. 
Mas, apesar de ter mais velocidade, o Brasil também concedeu alguns bons contra-ataques aos equatorianos, que chegaram perto do gol com Bolaños. 
FUTEBOL APAGADO
Ao final do primeiro tempo, a sensação que se tinha é que cedo ou tarde a seleção marcaria o gol, mas a equipe não voltou no mesmo ritmo no segundo tempo.
Os primeiros 15 minutos foram sonolentos, lento e sem aquela mesma disposição dos 45 minutos iniciais. Nem mesmo o Equador mostrou algo.
Assim, aos 16 minutos, Dunga tirou Jonas e colocou Gabriel. Mas a mudança não resultou em alteração no desempenho da equipe canarinho.
GETTY IMAGES
Philippe Coutinho tenta uma finalização para o Brasil contra o Equador
Philippe Coutinho tenta uma finalização para o Brasil contra o Equador
Para piorar,  aos 21 minutos ocorreu o lance que daria a vitória aos equatorianos. Bolaños foi até a linha de fundo e cruzou para a pequena área. A bola não chegou a sair de campo e, ao tentar encaixá-la para defender, Alisson a desviou para o próprio gol. O tento só não valeu porque o assistente Christian Schiemann e o árbitro Julio Bascuñan anularam o lance entendendo que no momento do cruzamento a bola saiu. 
Dunga tentou dar nova cara para a equipe com a entrada de Lucas na vaga de Willian. O efeito não surtiu. Tanto que o melhor lance brasileiro foi aos 37 minutos do segundo tempo, quando Lucas cabeceou para o gol e a bola passou perto da rede.
PRÓXIMOS COMPROMISSOS
O Brasil volta a jogar pela Copa América Centenário na próxima quarta-feira contra a seleção do Haiti, no Citrus Bowl, em Orlando. No mesmo dia, o Equador terá um duelo contra o Peru, em estádio da University of Phoenix Stadium, em Glendale.
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