O tailandês de 24 anos Paere Jongthong confessou ter cometido ato de canibalismo contra o seu vizinho Tan Loon-ubon, de 79 anos, com quem, de acordo com testemunhas, tinha uma boa relação. Acreditando que comer um fígado humano prolongaria seus dias de vida, Paere matou o idoso, na província de Bueng Karn, e, segundo a investigação, com uma faca, perfurou o abdômen da vítima, retirou o órgão e guardou no bolso da calça para, posteriormente, preparar uma “salada picante” e ingerir o fígado como alimento. Em depoimento prestado à polícia local, o assassino explicou que costumava frequentar a casa de Tan, porém, no dia do incidente, havia feito uso de drogas, o que, supostamente, retirou sua sobriedade, além de que a vítima teria confessado ser o autor do crime que matou o pai de Paere, agitando-o ainda mais. “Ele me disse que havia matado meu pai. Eu não sabia o que fazer! Eu o esfaqueei, e ele chorou e se desculpou, mas eu estava tão bravo. Perguntei-lhe quatro vezes se ele estava falando a verdade”, disse.
As autoridades encontraram o corpo da vítima com uma facada cravada no pescoço e com o abdômen aberto, expondo o estômago. Após autópsia que identificou a ausência do fígado de Tan, os policiais encontraram o órgão de porte do acusado. De acordo com reportagem da Morning News, a polícia questionou Paere sobre comer a estrutura e a resposta confirmou o canibalismo. “Sim, está certo”, confessou o rapaz, informando que a motivação seria a prorrogação da própria vida.
Na Tailândia, depois do caso, o assassino ficou conhecido como “Reborn Si Quey”, um imigrante chinês que viveu no país na década de 1950 e foi condenado por comer os fígados de mais meia dúzia de crianças, sob a justificativa de que aquele ato o tornaria mais forte e imortal. Si Quey foi morto em 1958 e o seu corpo foi mumificado e está em exibição num museu de Bangkok.