segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Mais de 15% dos jovens em Pernambuco estão obesos

Douglas Caetano, 15, chegou a pesar 106 kg. Com dieta e exercícios, ele conseguiu baixar para 87 kg. Foto: Alcione Ferreira/DP/D.A Press
Douglas Caetano, 15, chegou a pesar 106 kg. Com dieta e exercícios, ele conseguiu baixar para 87 kg. Foto: Alcione Ferreira/DP/D.A Press
A ausência de espaços públicos seguros nas cidades e o fortalecimento da cultura tecnológica empurrou os adolescentes para uma situação preocupante. A balança entre consumo de alimentos e gasto calórico desequilibrou e é cada dia maior a quantidade de pessoas entre os 10 e 19 anos obesas no país. Para reverter a situação, uma pesquisa do Programa de Pós-Graduação Associado em Educação Física da UPE e UFPB mostrou que é preciso suar muito a camisa.

A prevalência de excesso de peso aumentou seis vezes para os meninos e três vezes para as meninas em 34 anos no Brasil, de acordo com a última Pesquisa de Orçamentos Familiares. Segundo dados do IGBE, cerca de 7,2% dos adolescentes são obesos no Brasil e 16% estão com sobrepeso. No Recife, 7% são obesos e 15,9% estão com sobrepeso. Em Pernambuco, pesquisa da UPE apontou 11,5% de obesos entre 14 e 19 anos.

Para garantir uma vida saudável, esse público tem que realizar 300 minutos semanais de atividades físicas, sejam elas em caminhada, ou jogando bola com os amigos na rua ou em uma academia. “Desde que a proposta seja adequada, não há problema”, explica o douturando da UPE e responsável pela pesquisa Breno Quintella.

Para os adolescentes obesos, uma vida saudável significa mais. É perder peso, controlar a alimentação e melhorar os parâmetros cardiovasculares, para evitar doenças futuras. Do contrário, 70% deles corre o risco de tornar-se um adulto obeso.

A pesquisa realizada na UPE mostrou que para obter melhores resultados, esses meninos e meninas acima do peso precisam ser submetidos a exercícios de alta intensidade. Isso significa estar no limite do consumo energético do corpo.

O teste foi feito com 43 jovens, divididos em dois grupos, durante 24 semanas. Um deles treinou com a capacidade máxima do corpo, ou seja, no limiar da troca de consumo de energia da gordura para os carboidratos. O outro treinou 20% abaixo disso.

Aqueles submetidos a altas cargas conseguiram reduzir de 97,5 cm para 91,3 cm a circunferência da cintura e reduzir a frequência cardíaca de 81 batimentos por minuto para 71. “Uma frequência cardíaca alta em repouso está associada a problemas cardiovaculares”, explicou Breno Quintella.

O ideal são exercícios de alta intensidade três vezes por semana. Contudo, é preciso cuidado. Se a pressão sobe para patamares de 22/10 durante os exercícios, é preciso interrompê-los. “A estrutura muscular e a condição física têm que ser levadas em consideração”, pontua o pesquisador. O estudo da UPE foi um dos três finalistas do prêmio Saúde 2014.
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