Morosini foi último caso de um jogador a morrer em
campo (Foto: AFP)
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A média de idade dos jogadores afetados é de 24,9 anos. As mortes atingiram 19 federações nacionais que mantém registros médicos sobre esse tipo de ocorrência.
- A partir de agora cada membro associado terá que registrar este tipo de incidentes e nos informar para que possamos analisar quais são as patologias por trás das mortes - ressaltou o professor Jiri Dvorak, Chefe Médico da Fifa.
Um dos grandes problemas já detectados que tem relação às mortes súbitas é que apenas 55% dos jogos de futebol de alto escalão contam com um desfibrilador, número que cai para 28% nos treinamentos.
- Ter um desfibrilador em cada campo é questão de vida ou morte - ressaltou o presidente da Comissão Médica da Fifa, Michel D'Hooghe, que anunciou que pedirá ao Comitê Executivo que a presença do equipamento seja obrigatório em todos os campos.
Depois das mortes de jogadores como Marc-Vivien Foé, da seleção de Camarões, na disputa da Copa das Confederações de 2003, aumentaram os controles médicos no esporte, a ponto dos especialistas apontarem que os 84 casos de morte súbita não serem alarmantes diante da população que pratica o futebol. Contudo, segundo os dados, os números servem de alerta, não só para esportistas, mas como para toda a população, que estão morrendo por não conhecer as doenças que os afetam.