Uma tradição de títulos
Quando entrar em campo, o Corinthians não terá que superar apenas o time de Riquelme, comandado por Júlio César Falcioni. A equipe de Tite precisa enfrentar a mística da Bombonera, e de um clube acostumado a vencer competições internacionais.
O time paulista terá hoje pela frente a sua primeira final de Libertadores. Do outro lado, o Boca se prepara para a 10ª decisão, tendo vencido seis das nove disputadas até o momento.
"Até o início da partida a tradição vale um pouco. A gente tem que ter respeito ao Boca, pelos jogadores, principalmente pelas conquistas. Mas na hora que o juiz apita o início da partida, são 11 homens contra 11 homens. São duas grandes equipes, que chegaram até a final de uma competição muito dura", minimizou Emerson.
Uma muralha para calar a Bombonera
O Corinthians chegou à final com uma campanha impressionante. Invicto e com a melhor defesa do torneio. Pode inclusive se tornar no clube campeão com a melhor defesa de sempre, com apenas três gols sofridos até o momento. A forte marcação sob pressão é a marca desta equipe de Tite.
"Acredito que pressioná-los também jogando um bom futebol é uma maneira de conquistar um grande resultado", explicou Alex.
Surpreender o Boca porém será difícil. Falcioni sabe muito bem o que esperar do Corinthians e fala em tom de respeito.
"É uma equipe rápida, compacta, muito bem armada. Temos jogadores experientes, mas vamos precisar fazer nosso melhor para conquistar o título. Conhecemos o Corinthians e nossos jogadores estão bem preparados", afirmou.
Os times
Boca: Orion; Roncaglia, Schiavi, Caruzzo e Clemente Rodríguez; Ledesma, Somoza, Erviti e Riquelme; Mouche e Silva
Corinthians: Cássio; Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo e Alex; Jorge Henrique e Emerson