Montagem ESPN
Vote nos melhores jogadores e técnico da Copa das Confederações!
A Copa das Confederações chega ao fim neste domingo, com a tão sonhada decisão entre Brasil e Espanha, no Maracanã. Até o derradeiro dia de disputas em solo brasileiro, foram 12 jogos, 61 gols e exatos 144 jogadores em campo. Entre craques de renome internacional e outros nem tanto, oESPN.com.br quer saber quem foram os destaques do torneio. E é você quem escolhe. Acesse as enquetes abaixo e decida, posição por posição, os melhores jogadores da Copa das Confederações.
Júlio César chega à final da Copa das Confederações em alta. O brasileiro defendeu um pênalti do uruguaio Diego Forlán na semifinal e foi fundamental na classificação da seleção anfitriã. Seu rival na final, Casillas também encarou as cobranças na marca da cal e mostrou que um bom goleiro também precisa ter sorte. Eliminado pelos espanhóis, Buffon mostrou a segurança de sempre no torneio, embora tenha saído criticado da partida contra o Brasil.
Pela direita, Maggio se apresentou como uma das principais opções de ataque da Itália, mas não conseguiu levar sua seleção à final. Situação parecida à vivida pelo também polivalente Maxi Pereira, do Uruguai, peça que tem sido indispensável na Celeste desde que Óscar Tabárez assumiu. Fechando a trinca de concorrentes, o brasileiro Daniel Alves, que não encheu os olhos da torcida verde-amarela, mas manteve a tradicional regularidade.
Thiago Silva falhou na semifinal contra o Uruguai, mas se destacou ao lado de David Luiz na sólida defesa brasileira durante toda a Copa das Confederações. Na outra finalista, Sergio Ramos e Piqué não deixou a torcida da Espanha sentir falta de Puyol. Na Itália, o destaque foi Chiellini, ainda que a Azzurra não tenha apresentado a tradicional força de seu sistema defensivo na competição e, no Uruguai, Lugano causou polêmica ao falar de Neymar, mas, mesmo sem ser o mesmo zagueiro que jogou no Brasil no passado, não decepcionou dentro de campo.
Efetivo na marcação e a boa alternativa no ataque, Jordi Alba foi um dos destaques na caminhada espanhola até a final da Copa das Confederações, com direito a um golaço marcado contra a Nigéria. No time do Brasil, Marcelo mostrou regularidade e também foi boa opção pela esquerda. Sem o mesmo glamour dos finalistas, o japonês Nagatomo somou boas atuações, que acabaram ofuscadas pela campanha decepcionante de sua seleção.
Entre marcadores e cães-de-guarda, os volantes ganharam papel de protagonistas nesta Copa das Confederações. Paulinho e Luiz Gustavo formaram a dupla do Brasil, com o primeiro sendo o herói da classificação à final; Pirlo, que atuou ao lado De Rossi, mostrou-se, como sempre, o maestro do meio-campo da Itália; e, na Espanha, Xavi contou com a proteção de Busquets para mostrar seu já conhecido toque de bola nos gramados brasileiros.
Ainda que os volantes tenham contribuído no ataque, os meias não desapareceram na Copa das Confederações. Iniesta e Fabregas comandaram as ações espanholas no campo de ataque, tanto no último passe, quanto para finalizar. Giaccherini e Montolivo cumpriram papel parecido na Itália; enquanto os japoneses Honda e Kagawa tiveram responsabilidades de marcação menores no esquema tático nipônico aparecendo bem para criar as melhores chances da seleção na frente.
A melhor média de gols da história Copa das Confederações fornece um amplo leque de opções para eleger o destaque entre os atacantes. O espanhol Fernando Torres, com cinco gols, é o atual artilheiro da competição, mas ainda pode ser superado pelos também finalistas Fred e Neymar, que marcaram três vezes cada um. Já fora do torneio, o nigeriano Oduamadi, o mexicano Chicharito e o uruguaio Luis Suárez também se destacaram pelas bolas na rede, com três tentos cada. Fechando a lista, Balotelli, que acabou cortado, mas também deixou sua marca com a Itália, e o incansável Cavani, destaque pelos gols e o papel tático que desempenhou no Uruguai.
Quatro técnicos conseguiram levar suas seleções a segunda fase da Copa das Confederações e são eles que concorrem como destaque da competição. Prandelli quase conseguiu passar pela Espanha com um sistema de marcação quase impecável da Itália na semifinal; Tabárez também parou na semi, mas tem em suas mãos um Uruguai que se apresenta sempre como um rival indigesto. Entre os finalistas, Felipão tenta levar um Brasil desacreditado a um título, faltando um ano para o início da Copa do Mundo em casa; e o espanhol Del Bosque comanda nada mais, nada menos que a mais vencedora seleção dos últimos anos.
Enfim, Brasil e Espanha vão se enfrentar. A Fúria ganhou tudo nos últimos anos, mas ainda falta o título da Copa das Confederações e, claro, colocar no currículo uma vitória sobre o time pentacampeão. No domingo, às 19h (horário de Brasília), as duas favoritas decidem o torneio. Quem leva?
