Agora, o dirigente fará um encontro com todos os membros da junta diretiva para comunicar sua decisão. Um anúncio oficial será feito na noite desta quinta-feira, em Barcelona.
A pessoas próximas, Rosell afirmou que não se via em condições de comandar o clube enquanto estivesse envolvido nas investigações do ‘caso Neymar'. O agora ex-presidente é acusado de apropriação indébita de capital da transferência do jogador brasileiro.
A primeira denúncia contra Rosell foi feita no início de dezembro, por Jordi Cases, sócio do clube e membro da oposição. Na época, Cases afirmava que 40 milhões de euros do negócio com Neymar não estavam declarados oficialmente pelo Barcelona.
Na segunda-feira, 20 de janeiro, o diário madrilenho El Mundo publicou uma reportagem em que denunciava fato semelhante: a operação que levou o brasileiro ao clube espanhol teria custado 95 milhões de euros e não 57 milhões, como anunciado pelo Barcelona.
No mesmo dia, durante entrevista coletiva para falar sobre a reforma do Camp Nou, Rosell foi interrogado insistentemente sobre a denúncia. Como em todas as declarações anteriores, disse que Neymar havia custado 57 milhões, colocando-se à disposição para dar explicações ao juiz Pablo Ruz, que investiga o caso.
Na quarta-feira, a Justiça Espanhola confirmou que havia aceitado a denúncia de Jordi Cases contra Sandro Rosell. O Barcelona, como resposta, deu início a uma solicitação para que o caso fosse transferido para a Catalunha, alegando que em Madri há muitas partes interessadas em prejudicar o clube.
Em sua edição desta quinta-feira, o jornal La Vanguardia publicou reportagem dizendo que Sandro Rosell pensava em deixar o cargo em breve. A notícia repercutiu nos principais meios de comunicação espanhóis e, nesta segunda-feira, o presidente reuniu a cúpula diretiva do clube para debater sobre o futuro.
Decisão tomada, o clube divulgou para a imprensa que haverá uma reunião com toda a junta diretiva. Neste encontro, Rosell anunciará a decisão de renunciar ao cargo.