segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Investidores que estavam no topo da Priples poderão responder a inquérito, diz delegado

Por NE10

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300 mil dólares foram encontrados foram encontrados no apartamento do casal dono da empresa
Foto: Luiza Freitas/ NE10

Do NE10
ATUALIZADA ÀS 13h01
Não apenas os donos da Priples, mas também os investidores que estavam no topo do esquema de pirâmide da empresa e que tenham influenciado novos investidores sem adverti-los dos riscos poderão responder ao inquérito que corre contra a empresa. Os casos serão analisados quando a Justiça conceder a quebra de sigilo de dados da Priples, fornecendo os nomes, montante investido e os lucros de cada participante. O site da empresa deverá sair do ar ainda nesta segunda-feira (5).

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"Se você traz a pessoa sabendo que aquele é um negócio de alto risco mas você traz a pessoa sabendo disso mas a ilude de alguma forma, isso configura estelionato", explica Guilherme Mesquita, delegado da Polícia Civil que acompanhou o caso. Algumas pessoas que estavam no topo do esquema chegaram a faturar R$ 600 mil com a entrada de novos membros. 

Os detalhes do inquérito que apura o esquema da Priples foram apresentados na manhã desta segunda, na sede da Polícia Civil de Pernambuco, na Rua da Aurora, Boa Vista, Centro do Recife. No local também foi apresentada a quantia em dólares e reais apreendida na residência de Henrique Maciel Carmo de Lima, de 26 anos, e a sua esposa, Mirele Pacheco de Freitas, 22, casal dono da empresa, ambos presos no último sábado (3).

Além dos R$ 72 milhões bloqueados nas contas da empresa, três carros, um quadricíclo e dois escritórios já identificados, a polícia ainda investiga outros bens que estariam em nome de terceiros. Para saber o patrimônio exato conquistado através do esquema, a polícia solicitou o arresto e sequestro de imóveis, automóveis e aeronaves que possam pertencer ao casal.
Henrique Maciel e Mirele Pacheco tiveram a prisão preventiva decretada pela juíza Sandra Beltrão, que entendeu que, em liberdade, o casal poderia atrapalhar o andamento das investigações. Os dois devem responder por crime contra a economia popular, cuja pena varia de 6 meses a 5 anos, e crime contra a economia e relações de consumo, que pode ir de 2 a 5 anos.
Segundo Carlos Couto, delegado do Ipsep que conduziu as investigações, a atuação da empresa começou a ser acompanhada pela suspeita de estelionato. Novos membros denunciaram que não havia nenhum escritório no endereço apresentado no site da Priples, localizado em um empresarial da Rua Barão de Souza Leão, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife.
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