quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Até os argentinos sabem: Di María foi melhor que Messi em 2014. Falta a FIFA reconhecer isso

messi di
Foto: Reprodução | Di maría superou Messi e levou prêmio de melhor argentino em 2014
É inegável que Lionel Messi é um dos melhores da história, porém o futebol apresentado pelo argentino em 2014 ficou aquém do que nos acostumamos a ver. Não que ele tenha tido um ano ruim: foram 41 gols em 46 jogos na temporada 2013-14 e os 21 em 21 jogos da época atual. Mas, mesmo com ótimos números, gênios como Messi também estão suscetíveis a quedas de desempenho, seja por questões individuais ou coletivas, como as mudanças que acontecem no Barcelona desde a saída de Pep Guardiola.
Em situação oposta, está o também argentino Ángel Di María. O agora jogador do Manchester United fez um 2014 praticamente perfeito, com participações decisivas na Liga dos Campeões, sobretudo na final de Lisboa diante do Atlético de Madrid, e na Copa do Mundo, ao liderar  junto a Lionel Messi a Argentina à final do torneio, no qual acabou ficando de fora da semifinal diante da Holanda e da fatídica final contra a Alemanha. Curiosamente, a Argentina passou em branco nos dois jogos e teve em Messi uma figura apagada, justamente pela ausência do motor da equipe.
Di María nunca chegará aos pés de Messi na história do esporte, mas é claro que em 2014 o ex-jogador do Real Madrid teve um ano melhor que o de seu compatriota, coletivamente e individualmente falando.
Nesta quarta-feira, jornalistas argentinos deram a Ángel Di María o Olimpia de Prata, prêmio concedido ao melhor jogador do país a atuar num campeonato estrangeiro. Di María bateu Messi, que vinha levando o troféu desde 2007 (sempre de forma justa, diga-se). A premiação, aliás, serve de exemplo à FIFA, que teve a cara de pau de conceder a Lionel o título de melhor jogador da Copa do Mundo de 2014, fato que constrangeu o próprio atleta. Há poucos dias, a entidade máxima do futebol também colocou Messi na briga para ser eleito o Melhor Jogador do Mundo em 2014, ao lado de Cristiano Ronaldo e Neuer. Ora, como Messi está na disputa se no Barcelona perdeu para Mascherano o posto de melhor jogador da última temporada e perde para Di María o título de melhor argentino?
A história sempre preservou os maiores craques. Lionel Messi não foi o primeiro e não será o último. Em 2003, Nedved foi merecidamente o melhor do ano pela France Football, enquanto no prêmio FIFA ficou apenas em 4º, perdendo para Zidane. O que o mundo da bola precisa é saber reconhecer que até mesmo os maiores nomes do esporte podem viver anos atípicos e serem superados por colegas em boa fase. Messi é um dos maiores, tem o nome gravado na história do futebol e não precisa das migalhas da dona FIFA.  Parabéns aos jornalistas argentinos por reconhecerem o grande 2014 de Di María, eleito, com justiça, o melhor argentino de 2014.
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