sábado, 20 de outubro de 2012

As oportunidades da Copa


Estudo realizado pelo Itaú diz que as pequenas empresas precisam correr para ter bons lucros com o Mundial de 2014
A Copa do Mundo não movimenta apenas as grandes empresas, imersas nas enormes obras de infraestrutura ou nas gigantes estruturas da Arena Pernambuco. Os pequenos e médios empreendimentos também podem tirar proveito do evento internacional, mas para isso os empresários têm de se movimentar e achar o mais rápido possível o seu lugar ao sol. “A Copa tem o poder de adicionar perto de um ponto e meio a mais no PIB nacional, caso não houvesse o evento, do ponto atual de preparação até a sua realização e isso transborda para todos os setores da economia, principalmente nas cidades-sede, como o Recife”, avalia o economista do banco Itaú, Caio Megale.Ele pondera, no entanto, que a movimentação maior da economia não é um fenômeno uniforme. “A Copa beneficia a economia de forma geral, mas, no ambiente da microempresa, só aproveita o fluxo quem corre atrás”, adverte. No universo das pequenas e médias empresas, o setor de serviços é o que tem mais chances de tirar proveito e o benefício só acontece através do investimento. “O empresário tem de fazer seu plano de ação, observar onde pode aproveitar, quais são técnicas, qualidades, enxergar onde estão suas vantagens comparativas”, observa.
De forma geral, empresas que atuam no setor de turismo, transporte, ou fornecedoras destes segmentos terão ótimas oportunidades, além de trabalhos ligados a logística, aponta. Até mesmo os empresários do Polo de Confecções do Agreste estão na linha do aumento de faturamento. “Fornecedores de hotel. Por exemplo, quem fornece travesseiros, toalhas, tudo isso terá demanda aumentada. A ideia é mapear as oportunidades”, diz.
O Recife também é apontado como uma cidade cujas oportunidades vão acontecer antes, caso a capital pernambucana seja realmente confirmada como sede da Copa das Confederações no ano que vem. “Essas oportunidades começam a aparecer muito antes. Em Belo Horizonte, por exemplo, conversei com um empresário que tem um negócio de transporte de executivos. Ele disse que a delegação do Japão havia ligado solicitando o seu serviço e ele teve de recusar porque não tinha capacidade de atendimento. Se o empresário sabe que a expectativa é de aumento de clientes, ele tem de se preparar”, comenta. “Uma empresa que consegue pegar a delegação do Japão no ano que vem, provavelmente será lembrada no ano seguinte, com a Copa. Se não for o Japão, poderá ser outra, pois poderá haver a indicação dos japoneses para outra seleção”, diz.
Algumas das demandas da Copa do Mundo são serviços de recepção de clientes e delegações, frotas de veículos, restaurantes, além de treinamento, pois mais brasileiros precisarão falar inglês. “Há uma série de ramificações. O empresário tem de ficar atento ao calendário da Copa em sua cidade, se preparar para as seleções que virão jogar na sua cidade.”
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