O segundo dia de trabalho na Ilha do Retiro foi comandado pelo fisiologista do clube, Inaldo Freire, ou seja, treino físico puxado para compor os dados do homem dos números do Sport. É Inaldo quem faz o banco de dados do Leão. E para avaliar a resistência dos atletas após as férias de fim de ano, uma atividade com soccer test, na qual os jogadores correm seguindo o ritmo de apitos vindos de um alto falante. Com o passar do tempo, o apito fica cada vez mais rápido, forçando os atletas a serem mais velozes.
- Nos enganaram. Pensava que na primeira semana ficaríamos nos exames médicos, mas estamos trabalhando pesado - brincou o atacante Willians.
E 40 minutos depois, Willians foi um dos atletas sem fôlego, sentados na arquibancada do campo auxiliar. Referências do elenco como Tobi, Rithely e Marcelinho Paraíba não participaram das atividades físicas e foram fazer os exames médicos que Willians havia "cobrado". Devem participar do mesmo treinamento no período da tarde. O meia Jackson foi quem teve o melhor rendimento.
- Esse teste é importante porque avaliamos a resistência dos atletas, por isso é que cobramos mais dos meias, volantes e laterais, pois são os que mais correm e, consequentemente, têm que aguentar o ritmo da partida. Não forçamos os atacantes e zagueiros nesse trabalho, já que não é uma necessidade deles - explicou Inaldo Freire, que deve repetir o teste com todo o elenco daqui a 60 dias, para avaliar a evolução física do grupo.
Na avaliação do fisiologista, o grupo está com o rendimento esperado pela comissão técnica, mas abaixo do ideal. O Sport estreia dia 15 de janeiro, contra o Araripina, pelo Campeonato Pernambucano. Para não repetir o péssimo início de 2011, quando penou por estar despreparado fisicamente, o Leão começou a pré-temporada mais cedo do que o costume.
- Poxa, foi puxado, ainda mais com esse calor, mas daqui para a nossa estreia, estaremos preparados. É falta de ritmo - disse o volante Milton Júnior, gaúcho que ainda está se adaptando ao clima.
